O mercado de trabalho brasileiro é um terreno complexo, onde oportunidades e desafios coexistem. À medida que as demandas da economia evoluem, algumas profissões emergem como líderes em termos de remuneração, enquanto outras lutam para alcançar um patamar salarial justo.
Neste artigo, exploraremos os dados mais recentes, desvendando as carreiras que oferecem os maiores e os menores salários para profissionais com diploma no Brasil.
Quando se trata de altos salários, certas profissões têm historicamente se destacado. De acordo com a pesquisa realizada pela consultoria IDados, utilizando dados do primeiro trimestre de 2024, os médicos e engenheiros continuam a ocupar os degraus mais altos da escala salarial brasileira.
A medicina, reconhecida por sua complexidade e importância crucial, permanece como uma das carreiras mais bem remuneradas no país. Os médicos especialistas lideram o ranking, com uma média salarial impressionante de R$ 15.581,03 por mês.
Mesmo os médicos generalistas, sem uma especialização específica, desfrutam de um rendimento médio de R$ 12.679,21, refletindo a valorização dessa profissão tão essencial.
O campo da engenharia também se destaca no topo do ranking salarial. Os engenheiros mecânicos, com uma média de R$ 12.303,43, geólogos e geofísicos (R$ 11.998,88) e engenheiros químicos (R$ 11.852,66) estão entre os profissionais mais bem remunerados. Essa tendência se estende a outras áreas da engenharia, como minas, metalurgia, eletrônica e elétrica, refletindo a demanda por conhecimentos técnicos especializados.
Além de médicos e engenheiros, outras carreiras também se destacam no topo da escala salarial. Profissionais em direito (exceto advogados e juristas) recebem em média R$ 11.124,91, enquanto economistas auferem R$ 10.123,93 mensais. Assessores financeiros e em investimentos (R$ 9.545,27), professores universitários (R$ 9.534,51) e analistas de gestão e administração (R$ 9.050,07) também figuram entre as profissões mais bem remuneradas.
Enquanto algumas profissões desfrutam de salários elevados, outras enfrentam desafios significativos em termos de remuneração. A pesquisa revelou que carreiras ligadas à educação, saúde e serviços de cuidado estão entre as menos valorizadas financeiramente.
Os educadores para necessidades especiais recebem, em média, apenas R$ 3.042,71 por mês, ocupando o último lugar no ranking salarial. Escritores (R$ 3.355,90), ministros de cultos religiosos (R$ 3.366,37) e outros professores de idiomas (R$ 3.486,93) também enfrentam remunerações baixas. Mesmo os professores do ensino fundamental, responsáveis por moldar as mentes do futuro, recebem uma média de apenas R$ 3.754,15.
Profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas (R$ 4.008,93), dietistas e nutricionistas (R$ 4.119,42) e biólogos, botânicos e zoólogos (R$ 4.132,90), também enfrentam desafios salariais. Assistentes sociais (R$ 4.297,58), responsáveis por apoiar indivíduos e comunidades vulneráveis, também se encontram entre as profissões com menores rendimentos.
Surpreendentemente, mesmo profissões emergentes e com alta demanda no mercado, como desenvolvedores de páginas de internet e multimídia (R$ 3.882,28) e desenhistas gráficos e de multimídia (R$ 3.906,09), enfrentam dificuldades em obter uma remuneração condizente com sua relevância crescente.
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